quinta-feira, 28 de agosto de 2014

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Maldita Apegação a Coisas Materiais

Me odeio a maioria das vezes que perco alguma coisa(alias todas as vezes),o fato é que não sei como, mas perdi minha tornozeleira de ouro, que nem tanto valor sentimental tinha assim, mas já tinha um tempo que o mimo me acompanhava, desde a saida da 1ª contabilidade que trabalhei(2006), e foi comprado com o dindin do FGTS na epoca, futilidades que vem a memoria com sua perda lastimavel.

Pois bem, eu gostaria de sair como aqueles ripongos que precisam apenas de agua pra sobreviver, porem, não consigoooo!!!! Sofro demais quando perco algo, e vai desde simples brinquinho que não encontrarei outro, uma blusa de moletom cara, que caiu no centro da cidade uma vez, oh dia, oh azar!

Mas tem uma vantagem, começo a pensar que aquele item perdido, foi encontrado por uma pessoa q fará bom uso, no caso da blusa de frio, quem sabe um mendigo, no caso da tornozeleira(mimimimi), quem sabe alguem que pudesse vender e se alimentar.
Acontece que depois dessa onda de bons pensamentos me pego a pensar, que inferno, quem encontrou a tornozeleira, foi algum pivetinho que vendeu, vai cheirar droga ate morrer, e a simples perda contribui para o aumento da marginilidade(fantastico mundo de boby acessado).

Tenho tendencia em pensar sempre em um lado ruim, um pior e um medio pras coisas que acontecem para talvez encontrar um conformismo pra chatiação do momento.
A da tornozeleira, por exemplo, foi apenas uma mudança de foco, comecei a pensar que é um item dispensavel e que nao esta mas na moda( sou focada em moda), e contrai pra mim mesma, um novo objeto de desejo,o palete de maquiagem com esferas de diamante do boticario que é ideção limitada, e veio rarissimos pra minha cidade(propaganda)!

O fato é que duzentas horas depois e com a mudança do foco, estou melhor!UFs!
E que um dia encontro uma forma de me libertar dessa escravidão aos pequenos prazeres que o dinheiro compra!
Bjins

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

O que eu tenho com isso?


Ultimamente essa pergunta tem rondado minha cabeça, e volta e meia, me fez perceber, que o mundo precisa de sutilezas, e gente disposta e engolir sapos diariamente. E que diante de alguns sapinhos, tudo passa, o problema é quando temos que engolir aquele sapão que não passa goela abaixo, e vc quer coloca-lo pra fora.E ai, até os girinos te incomodam e dá vontade de sair vomitando-os.

Dai começo a pensar que devo ter problemas de relacionamento, ou por ser brasileira. Putz, nunca vi um povo pra reclamar tanto, tá;e dai que o preço do feijão subiu, e que vc odeia o que seu marido olhe pra sua vizinha que vc diz que é uma mocreia(não tem mais acento desde ontem), mas a tal vizinha é gostosa, ou que aquela pessoa não vai com sua cara(não bate com seu anjo, como diria alguns, mas que porra de anjo também).

Cito aqui, algumas dávidas participativas do meu cotidiano que só reclamam:
Prêmio number one:Auxiliar que trabalha no mesmo departamento que eu, reclama que o papel da impressora acabou,que o grampo do grampeador acabou, e que ninguem colocou mais, que tudo é ela, que não pode passar comercial do Bretas, porque a mãe dela, a "obriga" a ir lá, que tem que fazer isso, ou que deixa de fazer aquilo, não cala a boca um segundo(ah não ser quando o filho ta doente).Mera vitima das ruindades da vida! Premio number two: Meu patrão, reclama da dor de cabeça, da falta de dinheiro, do tanto de cliente, ops, os clientes são chatos mesmo.Premio maximu: minha adorada mãezinha,(essa não consegue trancar uma porta sem reclamar, e coloca assim: 'Todo dia eu que tranco a porta, se eu não trancar ninguem tranca, se eu não desligar o bojão, ninguem desliga, até parece que moro sozinha nessa casa'. o dia que a gente tranca muda a frase: Vira assim: ué, vcs trancaram as portas, tem certeza que tranco, porque outro dia dormiu aberta.. tava so encostada, e a cidade é tão perigosa, a ponto do ladrão saber que todo dia nossa casa dorme aberta ou trancada.

O que realmente tem me irritado nos ultimos dias, talvez meses, é a simples pergunta: O que eu tenho com isso? Eu vou poder te ajudar? Resposta: Provavelmente não. o máximo que posso fazer é dar um tapinha nas suas costas e dizer: vai melhorar, pra ser gentil, porque na realidade eu queria te dizer, que eu não tenho nada a ver com vida ruim de ninguém, e as vezes ate digo!

Não estou dizendo que algumas palavras de otimismo não nos conceda alguma alegria, como quando um amigo perde o emprego, por exemplo, é hora de dizer algo que dê força, nem que seja daqueles jargões que o Sandro odeia, que dizem: Tudo passa, espera, vc vai arrumar um melhor!! Muitas das vezes a gente sabe que não, mas isso, dá animo.

Acredito também que obrigada, por favor, e com licença,desarmam ate o capeta, por mais grosso e sem educação que o dito cujo possa ser.

Vamos tentar fazer as coisas sem reclamar, ficar mais caladinhos, ou quando der vontade de reclamar, mija que passa.